O lateral brasileiro Daniel Alves tem seu julgamento marcado para esta segunda-feira (05/02). Essa situação atrai os olhos de todo o mundo e principalmente dos fãs de futebol sobre o Tribunal de Barcelona. Com a presença da imprensa confirmada dentro da sala de audiência, o caso promete ser um dos mais acompanhados dos últimos tempos. No entanto, a proteção à vítima e a seus familiares é prioridade, ou seja, a imprensa não poderá fazer imagens deles.
O julgamento, previsto para durar três dias, terá um total de 28 testemunhas, divididas entre acusação e defesa, que darão seus depoimentos. Sob o comando de Isabel Delgado Pérez, auxiliada por Luís Belestá Segura e Pablo Diez Noval, as sessões buscarão esclarecer os fatos que levaram à prisão de Daniel. Ele está preso desde 20 de janeiro de 2023, por suspeita de crime sexual contra uma jovem de 23 anos.
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Nesse cenário, o primeiro dia se apresenta como crucial, com o próprio Daniel Alves esperado para depor, além de outras seis testemunhas. Os dias seguintes serão dedicados ao restante dos depoimentos e à análise de relatórios e imagens que podem ser decisivos para o desfecho do caso.
A defesa de Daniel Alves
A defesa de Daniel Alves apresenta uma nova estratégia para confrontar as acusações de crime sexual. Em uma mudança nas declarações, a equipe legal do jogador alega que ele não estava em condições mentais adequadas na noite do acontecido, citando o consumo excessivo de álcool como fator crucial. Essa abordagem surge após Alves mudar sua versão dos fatos, inicialmente negando conhecer a vítima, mas posteriormente admitindo a um encontro consensual.
Joana Sanz, ex-mulher do jogador, confirma seu retorno para casa em um estado notoriamente alterado. Esse depoimento da ex-parceira adiciona uma nova camada ao caso, sublinhando a tentativa da defesa de ilustrar a condição de Alves durante o ocorrido.
Para reforçar essa linha de defesa, Inés Guardiola Sánchez, advogada de Alves, planeja levar ao tribunal testemunhas significativas, inclusive a esposa do jogador, apoiando a tese de embriaguez.
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Em um movimento estratégico, Alves já adiantou cerca de R$ 800 mil, uma soma contribuída pelo pai de Neymar, para uma multa penal. Daniel Alves, acusado de fornecer depoimentos contraditórios, vê a justiça espanhola pedir a pena máxima de 12 anos de reclusão. Enquanto isso, o Ministério Público opta por uma solicitação de nove anos.
