Em meio à pressão por reforços de impacto, o Chelsea enfrentou uma encruzilhada durante a última janela de transferências: investir alto em um jovem promissor ou manter cautela diante de riscos esportivos. Assim, o nome de Xavi Simons, considerado uma das maiores joias do futebol europeu, surgiu como prioridade para suprir a profundidade do elenco, especialmente como reserva de Cole Palmer. No entanto, apesar de acertar os termos pessoais com o jogador, o clube londrino não conseguiu fechar com o RB Leipzig, abrindo caminho para o Tottenham selar a contratação por 65 milhões de euros.
Simons falha no Tottenham e revive trauma do ‘novo Antony’
A saída de Simons do radar do Chelsea transformou-se em alívio coletivo após o holandês de 22 anos apresentar um rendimento abaixo do esperado no Tottenham. Assim, em 12 jogos, o meia-atacante soma apenas uma participação em gol e tem sido duramente criticado pela imprensa inglesa. Sua atuação na derrota por 1 a 0 para o próprio Chelsea, onde entrou cedo e foi substituído aos 73 minutos, gerou frustração. O ex-jogador Jamie O’Hara foi direto: “Parece que contratamos um Antony. Ele entrega a bola fraca, curta… gastamos 60 milhões e ele é medíocre.”
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Comparação com Antony ressalta erros caros na Premier League
A comparação com Antony, brasileiro vendido pelo Manchester United ao Real Betis por apenas €22 milhões após custar €95 milhões, não é casual. Assim, ambos os jogadores surgiram como grandes promessas vindos do futebol continental, mas não conseguiram se adaptar ao ritmo, intensidade e exigência tática da Premier League. A trajetória de Antony, com apenas 17 gols e 17 assistências em 96 jogos, tornou-se um dos maiores exemplos de mau investimento na história recente — um erro que o Chelsea parece ter evitado.
Decisão tática favoreceu contratação de Buonanotte
Enquanto o Tottenham apostava alto em Simons, o Chelsea, sob comando de Enzo Maresca, optou por um caminho mais conservador: a contratação de Facundo Buonanotte por empréstimo do Brighton. Assim, o argentino vem sendo utilizado com moderação, mas demonstra maior adaptação tática e compromisso defensivo — características valorizadas no novo modelo do técnico italiano. Dessa forma, a escolha reflete uma mudança de postura: priorizar peças funcionais e acessíveis, em vez de estrelas com preço elevado e alto risco.

Chelsea reduz chances de novos fracassos
Com nova direção esportiva e foco em sustentabilidade, o Chelsea está repensando sua estratégia de mercado. Assim, embora ainda tenha poder financeiro, o clube busca evitar repetir erros do passado, como as contratações de alto custo sem retorno imediato. A falha de Simons no Spurs serve como alerta e reforça a importância de análises técnicas profundas antes de qualquer investida. Nesse cenário, escapar de um “novo Antony” soa como vitória silenciosa, mas essencial para o futuro do projeto.
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Fut Sport acompanha de perto as decisões do Chelsea no mercado. Fique ligado para saber como o clube segue sua reformulação e se evita novos investimentos arriscados nas próximas janelas.
