A recente venda de Estêvão, a jovem estrela do Palmeiras, ao Chelsea por impressionantes €65 milhões (aproximadamente R$361 milhões), marca mais um capítulo na história de promessas brasileiras que buscam sucesso no futebol europeu. O jogador de apenas 17 anos segue os passos de Endrick, outra revelação do Palmeiras que também fez o mesmo trajeto.
Estêvão, a nova joia do Brasil
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, expressou o desejo de manter Estêvão no clube até 2027, mas essa intenção não se concretizou. Isso porque, Estêvão já demonstrou seu talento ao marcar gols decisivos em competições importantes como a Libertadores, o Brasileirão e a Copa do Brasil. Dessa forma, só fez aumentar o interesse europeu. Embora tenha iniciado sua carreira na base do Cruzeiro, foi no Palmeiras que o jovem se destacou e chamou a atenção do gigante inglês.
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A trajetória de Estêvão levanta questões sobre o destino de talentos brasileiros no Chelsea, onde muitos não conseguiram se firmar. Um levantamento do portal Goal, mostra diversos talentos brasileiros que chegaram ao Chelsea, mas não tiveram muito espaço para jogar.
Sendo assim, Lucas Piazon, por exemplo, passou quase uma década vinculado ao clube inglês. No entanto, jogou apenas três partidas oficiais, passando a maior parte do tempo em empréstimos. Wallace, Nathan e Kenedy também enfrentaram desafios semelhantes, com múltiplos empréstimos e poucas oportunidades de provar seu valor no Chelsea, o novo clube de Estêvão.
Recentemente, Andrey Santos e Ângelo seguiram para o Chelsea com altas expectativas. Andrey, comprado por £18 milhões do Vasco, teve passagens por empréstimo que incluíram atuações promissoras no Strasbourg. Enquanto Ângelo, após uma transferência de €15 milhões do Santos, também passou pelo Strasbourg antes de enfrentar desafios de saúde no Chelsea.
A história se repete com Deivid Washington, que, após ser negociado pelo Santos, teve performances destacadas na equipe sub-21 do Chelsea, mas limitadas aparições no time principal. Esse levantamento de casos do portal GOAL, mostra que o clube terá que mostrar um pouco mais de boa vontade com a chegada de Estevão.
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Chelsea terá paciência com Estêvão?
Esses casos refletem um padrão onde o potencial bruto desses jovens enfrenta o desafio de um desenvolvimento consistente em um ambiente altamente competitivo. O sucesso de Estêvão, e de futuras promessas no Chelsea, dependerá crucialmente de como o clube gerencia e integra esses talentos em seu esquema. Assim, evitando a armadilha de empréstimos frequentes que podem estagnar o crescimento desses jogadores.