Em meio à devastadora enchente que atinge o Rio Grande do Sul, ações heroicas por parte de surfistas como Pedro Scooby e Lucas Chumbo vem sendo fundamentais. No entanto, esses esforços enfrentam adversidades além das forças da natureza. As áreas mais afetadas são, por vezes, controladas por facções criminosas, complicando as operações de resgate.
Durante as missões, Pedro Scooby e sua equipe relataram relataram ameaças. Em um incidente, eles precisaram de escolta policial para acessar uma escola dominada por um desses grupos. O apoio das forças de segurança, incluindo Polícia Federal e Polícia Civil, tornou-se essencial para garantir a entrada e a segurança dos socorristas nessas áreas voláteis.
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A tensão escalou quando Williyam Santana, outro surfista, esteve frente a frente com um homem armado durante um resgate. A intervenção rápida do Exército foi crucial para desarmar a situação, permitindo que a missão de resgate prosseguisse.
O primeiro dia foi um grande problema. Falavam de assaltos em jet-skis. Não conseguíamos resgatar pessoas porque estavam sob domínio das facções. Isso não está sendo falado na mídia. Bairro que falavam: “Não vai para lá, que voltarão sem jet-ski”. Momentos que queríamos tirar as famílias. Tivemos que recorrer à polícia, bote da Polícia Federal, Civil
Pedro Scooby
Reconhecendo a gravidade da situação, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou um reforço significativo no policiamento ostensivo. Principalmente, com a adição da Força Nacional. O secretário da Segurança, Sandro Caron, ressaltou que o foco dessas medidas é combater os saques e assegurar a proteção nos locais de acolhimento. Assim, estratégias vitais para restaurar a ordem nas áreas mais afetadas.
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Por fim, nas redes sociais, Pedro Scooby agradeceu às forças de segurança pelo apoio crucial, que permitiu que ele e sua equipe continuassem a realizar resgates. Desde o início das operações de socorro, já foram feitas 54 prisões relacionadas aos tumultos e aos atos criminosos decorrentes da situação de emergência.