Robinho decidiu aproveitar seu tempo na Penitenciária II de Tremembé, onde está detido desde 21 de março, para se aprimorar em finanças e educação. O ex-jogador se inscreveu no curso de finanças do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Além disso, participa do PET (Programa de Educação para o Trabalho e Cidadania), oferecido pela Funap (Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel). As informações são da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária).
A participação nesses cursos é estratégica, pois ajuda na redução de penas conforme previsto em lei federal. Para cada 12 horas de aula frequentadas, o condenado pode abater um dia de sua pena. Essa medida proporciona aos detentos como Robinho uma oportunidade de ressocialização e reintegração na sociedade, além de incentivar o desenvolvimento pessoal e profissional.
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Condenação de Robinho
Robinho foi condenado na Itália a nove anos de reclusão por participação em um violência sexual coletiva de uma jovem albanesa em uma boate de Milão, em 2013. O crime envolveu outros cinco homens. A Constituição brasileira não permite a extradição de cidadãos brasileiros para cumprir penas no exterior, levando a Justiça italiana a pedir que a pena fosse cumprida no Brasil. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou a solicitação, resultando na prisão de Robinho em território brasileiro.
Pedido de reclassificação do crime da defesa de Robinho
Recentemente, em 14 de julho, a defesa de Robinho entrou com um pedido no Tribunal de Justiça (TJ) para que o crime seja reclassificado de “hediondo” para “comum”. O objetivo é permitir que a pena seja cumprida conforme a decisão original da Itália, o que poderia facilitar uma potencial redução do tempo em regime fechado. No entanto, o Ministério Público de São Paulo se posicionou contra o pedido da defesa, como informa o “R7”
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Até o momento, a Justiça ainda não tomou uma decisão sobre o pedido de reclassificação do crime apresentado pela defesa de Robinho e a situação do ex-jogador continua em análise.
