A história de Bruno, ex-goleiro do Flamengo, é uma das mais chocantes e controversas do futebol brasileiro. Em 2010, ele se tornou figura central em um crime que abalou o país: o sequestro e assassinato de Eliza Samudio, com quem mantinha um relacionamento e teve um filho. O caso, que teve ampla cobertura da mídia, culminou em sua condenação em 2013 a uma pena total de 22 anos e três meses de prisão. A sentença incluiu 17 anos e seis meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado, além de penas por sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver.
O impacto desse episódio na carreira de Bruno não poderia ser diferente. O Flamengo, seu clube na época, optou por demiti-lo por justa causa, citando o desgaste causado à marca do clube e a seus patrocinadores. A relação contratual com o clube carioca chegou ao fim em 2011, mas as repercussões do caso Bruno seguiram reverberando no mundo do futebol.
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Liberdade condicional ao goleiro Bruno
Após um período na prisão, Bruno alcançou uma mudança significativa em sua situação jurídica. Em janeiro de 2024, completa-se um ano de liberdade condicional, concedida pela Justiça do Rio de Janeiro. A decisão levou em conta seu comportamento e o cumprimento das condições da prisão domiciliar.
Esse marco revoltou muitas pessoas nas mídias sociais. Os internautas ficaram chocados como um condenado por um crime dessa magnitude, já está há um ano em liberdade. Isso porque, Bruno não cumpriu toda a pena estipulada. Em um dos comentários, uma internauta reclama: “Era para ele estar preso, não solto”.
Assim, Bruno tentou retomar sua carreira no futebol. Ele defendeu clubes como Montes Claros, Boa Esporte, Poços de Caldas, Rio Branco e Atlético Carioca, mas, é claro, sem a mesma proeminência de antes. Enquanto os clubes anunciavam sua chegada às equipes, os torcedores se manifestavam contra a contratação do condenado nos times. Em julho de 2021, ele anunciou sua aposentadoria definitiva do futebol, mudando o foco para a carreira de investidor.
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A vida de Bruno após o futebol também incluiu uma disputa judicial com a Editora Record. Ele processou a editora pelo uso não autorizado de suas fotos em um livro sobre o caso de Eliza Samudio, mas a justiça determinou que a obra continuasse a ser vendida e que a editora pagasse R$ 30 mil ao ex-goleiro, e não o valor milionário que ele reivindicava.