Neymar Jr. teve sua multa de R$16 milhões anulada pela Justiça do Rio de Janeiro. A penalidade foi retirada após revisão do caso que apontou ausência de danos ambientais significativos. Ela ocorreu devido à construção de um lago artificial em sua propriedade em Mangaratiba, na Costa Verde.
O processo começou quando Neymar sofreu acusação de iniciar a obra sem a necessária licença ambiental, movimentar terra sem autorização e descumprir um embargo judicial, além de acessar áreas interditadas. Contudo, após uma inspeção do local pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea), ficou determinado que as intervenções realizadas não justificavam tais acusações. O relatório do Inea foi decisivo, detalhando que não houve impactos ambientais que necessitassem de licenciamento ou controle por parte do instituto.
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Não havia irregularidades na obra de Neymar
Segundo o Inea, durante a vistoria, não se identificou nenhum tipo de tubulação para captação de água do Rio Furado. Além disso, não havia supressão vegetal ou poda drástica que pudesse indicar uma alteração significativa no local. Outro ponto citado foi de que a movimentação de terra realizada na propriedade de Neymar estava relacionada à implantação de um sistema de tratamento de esgoto. Isso inclui a instalação de uma fossa e um biodigestor, não implicando uma modificação que desrespeitasse normas ambientais.
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Dessa forma, a desembargadora Adriana Ramos de Mello concluiu que não havia fundamentos para a manutenção da multa. Assim, ela liberou Neymar de qualquer penalidade financeira relacionada a essa questão. A decisão permitiu que o jogador continuasse utilizando o lago artificial.