A situação jurídica de Daniel Alves segue em um cenário complexo. Detido em Barcelona desde janeiro de 2023, enfrenta acusações sérias de violência sexual. A princípio, o julgamento deve ocorrer entre os dias 5 a 7 de fevereiro de 2024. Assim, o ex-jogador se prepara para apresentar uma nova versão em sua defesa com o apoio de sua advogada, Inés Guardiola Sánchez.
Daniel Alves se prepara para o julgamento
Dessa forma, esta será a quinta mudança no seu depoimento desde a detenção. Agora, ele alega estar bêbado e sem lembranças claras da noite dos eventos na boate Sutton, em Barcelona, em dezembro de 2022.
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A estratégia da defesa centra-se na alegação de que Daniel Alves não estava em plenas faculdades mentais devido ao consumo excessivo de álcool. Essa nova tática surge após variações em suas declarações iniciais, onde primeiramente negou conhecer a vítima, para depois admitir um encontro sexual consensual. Além disso, Joana Sanz, ex-mulher do jogador, confirmou que ele retornou para casa naquela noite em estado visivelmente alterado.
O Ministério Público espanhol, após uma análise detalhada do caso, solicitou uma pena de nove anos de prisão para o ex-atleta. A vítima, por sua vez, relatou o abuso a amigos e seguranças da boate, o que levou a um registro policial e exames médicos. A recusa da justiça espanhola em conceder liberdade provisória a Alves, citando o risco de fuga para o Brasil, adiciona mais um elemento de gravidade ao seu caso.
À medida que o julgamento se aproxima, o cenário para Daniel Alves parece cada vez mais incerto. Enquanto a promotoria se mostra confiante com as provas em mãos, as constantes mudanças em seu depoimento e a abordagem midiática do caso adicionam camadas de complexidade. O desfecho permanece incerto, e o julgamento pode trazer novas reviravoltas e informações cruciais que poderiam influenciar a sentença final.
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A estratégia da advogada Guardiola e ajuda de Neymar
Por fim, a advogada Inés Guardiola Sánchez pretende convocar testemunhas, incluindo a esposa de Daniel Alves, e ainda apelar para a falta de faculdade mental pela embriaguez. Além disso, o ex-jogador já pagou cerca de R$ 800 mil, vindos de uma ajuda do pai de Neymar, para uma multa penal. Essa multa reduz a pena do jogador em caso de condenação.