Em Barcelona, o tribunal inicia o julgamento de Daniel Alves. Desde o dia 20 de janeiro de 2023, Alves enfrenta acusações sérias, após uma jovem de 24 anos alegar ter sido violentada sexualmente por ele em uma casa noturna, cerca de 13 meses atrás. Dessa forma, o caso, que reverbera por toda a comunidade esportiva e além, chegou a um ponto crucial com o início do julgamento nesta segunda-feira (05/02).
A jovem, acompanhada de uma amiga e uma prima, detalhou os eventos daquela noite fatídica. Testemunhos adicionais vieram de três funcionários da boate Sutton. O julgamento prossegue, com a expectativa de 22 depoimentos adicionais na terça-feira, incluindo o da esposa de Alves, Joana Sanz, e de um amigo presente na noite em questão.
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Depoimentos contra Daniel Alves
O depoimento da vítima durou cerca de uma hora e 15 minutos. Além dela, houve também o testemunho da prima e da amiga que a acompanharam na noite do acontecido. A amiga contou que dançavam na boate quando dois ou três mexicanos as chamaram para a área VIP do local e elas aceitaram. Além disso, ela conta que no local, Daniel Alves teve uma “atitude nojenta” e colocou as mãos em suas costas, quase tocando em suas nádegas. A suposta vítima disse que ele chegou a tocar sua vagina.
Em seguida, a amiga conta que a prima da suposta vítima chamou para ir embora e que a jovem falou que Daniel havia ejaculado nela e a machucado muito. De acordo com a testemunha, a relação não foi consensual e detalhou que Daniel a agarrou e a jogou no chão.
O segundo depoimento foi da prima da suposta vítima, que ainda contou que o jogador insistia em levar a denunciante para outro local, mas a jovem negou o convite. Ela continuou afirmando que quando a jovem contou sobre o que aconteceu, o porteiro da boate informou sobre um protocolo a seguir, mas a suposta vítima não quis denunciar no momento.
Os últimos que falaram no primeiro dia de julgamento foram dois garçons e o porteiro da boate Sutton.
Desenrolar do julgamento
Daniel Alves, sob os holofotes desde sua chegada ao tribunal, adiou seu depoimento para quarta-feira, sob orientação de sua defesa. Essa decisão estratégica sugere uma preparação cuidadosa para enfrentar as alegações. Com a defesa pedindo absolvição e a acusação uma pena de 12 anos, o desfecho permanece incerto.
O ambiente no tribunal foi meticulosamente controlado para proteger a privacidade da suposta vítima, desde cortar a transmissão interna até distorcer sua voz. Alves, observando os procedimentos, não demonstrou reação alguma.
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O próximo dia de julgamento será na próxima terça-feira (06/02). Ademais, os policiais e peritos do caso apresentarão relatórios e conclusões na quarta-feira (07/02).