Tiago Nunes, técnico do Botafogo, mostrou preocupação com a reação emocional de sua equipe após a derrota por 4 a 2 contra o Vasco. O jogo, que começou com o Botafogo à frente, viu uma reviravolta no segundo tempo, com o time sendo superado pelo adversário. No pós-jogo, Nunes revelou um cenário inesperado: alguns jogadores expressaram o desejo de se afastar temporariamente da equipe, indicando um forte desgaste emocional.
O técnico apontou para os “códigos do meio do futebol” como forma de entender os sinais dados pelos atletas. Segundo ele, esses códigos evidenciaram a pressão e o estresse que acompanham o alto nível de competição. Ele relembrou o caminho percorrido pelo Botafogo em 2023, sob a gestão de Luis Castro, destacando os altos e baixos até alcançar uma fase de competitividade que durou entre cinco e seis meses.
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Construção do time do Botafogo
Além disso, Nunes enfatizou a importância de construir um grupo mais robusto. Um time capaz de suportar as exigências do calendário e aliviar a carga sobre os jogadores mais utilizados. A derrota para o Vasco serviu como um lembrete doloroso das dificuldades emocionais enfrentadas pela equipe, especialmente quando as memórias das partidas do ano anterior ainda estão frescas.
O desafio agora é preparar o Botafogo para um dos jogos mais críticos da temporada, contra o Aurora pela Pré-Libertadores, na Bolívia. Nunes sublinhou a necessidade de encontrar soluções rápidas e eficazes para recuperar a confiança do time. A partida na altitude boliviana exigirá não apenas preparo físico, mas também uma forte resiliência emocional, destacando a importância de um apoio contínuo ao elenco para representar o clube da melhor maneira possível.
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Psicológico abalado?
Certamente, o desfecho da temporada de 2023 ainda deixa marcas no torcedor botafoguense, e pelo visto, também nos jogadores. Toda a tensão e decepção criada, agora resvala em uma nova temporada. Sendo assim, parece que o time vai precisar de uma reformulação para virar de vez a página de 2023.