A negociação entre o Corinthians e a Caixa Econômica Federal para quitar o financiamento da Neo Química Arena vive uma intensa discussão. Isso porque, Augusto Melo, presidente que tomou posse do clube na última terça-feira (02), expressou desconfiança sobre o acordo. Inclusive, sugerindo que a antiga gestão, do ex-presidente Duilio Monteiro Alves, usou a negociação como estratégia eleitoreira.
Augusto Melo e Andrés Sanchez trocam farpas sobre quitação da Arena Corinthians
Em novembro de 2023, o Corinthians anunciou que o acordo de quitação da Neo Química Arena com a Caixa estava bem encaminhado, gerando expectativas de uma conclusão ainda naquele ano. No entanto, a quitação não ocorreu. Augusto Melo criticou a antiga diretoria, acusando-a de criar falsas esperanças. Em seguida, desafiou Andrés Sanchez, ex-presidente do clube, a cumprir sua promessa de mudar de nome caso o acordo não ocorresse.
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Andrés Sanchez, por sua vez, respondeu às acusações de Melo, assegurando que o acordo terá final positivo em breve e que Melo se beneficiará dele. Além disso, Sanchez negou ter prometido mudar seu nome, afirmando apenas que o clube conseguiria fechar o acordo.
Entenda mais sobre o possível acordo com a CAIXA
Em seguida, a Caixa Econômica Federal, em comunicado, informou que está avaliando tecnicamente a proposta do Corinthians. A renegociação, se ocorrer, ainda precisará da aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria Geral da União (CGU).
A proposta do Corinthians envolve assumir, com desconto, dívidas que a Caixa tem com credores. Dessa forma, reduzindo o valor total da dívida pelo estádio para cerca de R$ 600 milhões. Esse arranjo tornou-se viável após um acordo entre o clube e a Caixa há mais de um ano. Assim, encerrando uma disputa judicial que também envolvia a construtora Odebrecht.
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Além disso, a proposta inclui os valores dos naming rights da Arena, pagos pela Hypera Pharma, que seriam direcionados diretamente para uma conta da Caixa. O contrato com a Hypera Pharma, no valor de R$ 300 milhões e válido até 2040, gera uma receita anual de R$ 15 milhões, ajustada pelo IGP-M, atualmente em R$ 17,8 milhões por ano.