O futebol brasileiro vive uma revolução silenciosa, mas significativa, com a crescente adoção do modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Bahia, Cruzeiro e Botafogo já embarcaram nessa jornada, e agora o Flamengo está prestes a seguir o mesmo caminho. Sob a liderança de Rodolfo Landim, o presidente do clube, o Rubro-Negro planeja transformar-se em SAF até março deste ano, conforme revelado pelo portal Relatório Reservado.
A mudança proposta por Landim é mais do que uma transformação estrutural; ela é uma visão de futuro para o Flamengo. Com o clube já figurando entre os 20 maiores em termos de arrecadação mundial, a conversão para SAF promete ampliar ainda mais sua capacidade de investimento. Isso significa não apenas grandes contratações, mas também projetos ambiciosos como a construção de um estádio próprio, colocando o Mengo em uma posição de destaque até mesmo no cenário internacional.
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O que torna o plano de Landim ainda mais atraente é a proposta de manter um controle absoluto sobre a SAF. Ele pretende estabelecer uma parceria que permita captar investimentos e devolvê-los com juros, uma estratégia que difere significativamente de outros clubes. Neles, parte dos recursos é destinada ao pagamento de dívidas. Segundo o especialista Cesar Grafietti, a SAF do Flamengo poderia alcançar um valor de mercado entre R$ 6 e 7 bilhões.
Aprovação Conselho do Flamengo
Apesar do otimismo que permeia este plano, é importante destacar que qualquer acordo nesse sentido precisa da aprovação do Conselho do Clube. Landim tem se dedicado a explicar sua visão aos conselheiros, buscando o apoio necessário para levar adiante essa transformação.
A transição para SAF pode representar um marco para o Flamengo, colocando-o em um patamar de competição global, capaz de rivalizar até mesmo com clubes geridos por magnatas, como Manchester City e Newcastle United.
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Nova potência mundial?
A princípio, o presidente Rodolfo Landim entende que essa injeção bruta de capital elevaria o patamar do Flamengo. Isso porque, o clube já tem as dívidas estabilizadas e teria a chance de investir todo esse dinheiro em estrutura e reforços no clube. Assim, o Rubro-negro que já é uma potência nacional, poderia ser uma potência global.