Funcionário do clube diz prazo para Grêmio voltar a jogar na Arena

As enchentes devastadoras que atingiram o Rio Grande do Sul causaram impactos profundos não apenas para a população, mas também para o futebol. O Grêmio, um dos principais clubes afetados, teve que reorganizar totalmente sua logística de jogos e treinos após o adiamento das próximas duas rodadas do Brasileirão pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Com a Arena do Grêmio inutilizável devido às inundações, o clube buscou outras alternativas para continuar suas competições. Agora, devido à mudança, os jogos da Libertadores, crucial para a campanha do tricolor, contecerão no Estádio Couto Pereira, em Curitiba.

Mudança na logística do Grêmio

Para os treinamentos, o Grêmio fez um acordo com o Corinthians para usar o CT Joaquim Grava. Inicialmente, o Estádio Heriberto Hulse também foi considerado para receber os jogos, mas foi vetado pela Conmebol devido a questões logísticas.

A infraestrutura da Arena do Grêmio sofreu severamente com as enchentes. A Rádio Grenal relatou que, apesar do gramado estar alagado, especialistas estimam que em 30 a 40 dias, o campo poderia estar apto para jogos, dependendo da recuperação das condições. No entanto, a loja oficial do Grêmio na Arena ficou debaixo d’água, o que resultou em um prejuízo estimado de R$ 18 milhões.

Aeroporto local fechado

Além disso, outro fator que interfere nos jogos realizados na Arena Grêmio é a situação do Aeroporto Salgado Filho. No momento, ele não tem condições de funcionamento e assim não pode receber os times de fora do estado e deve continuar assim até setembro, segundo a Fraport. A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) também já agiu orientando as companhias aéreas a suspender a venda de passagens pro aeroporto.

Os jogadores do Grêmio devem se apresentar em São Paulo, de onde seguirão para o CT do Corinthians. No momento, devido ao recesso forçado, eles não estão juntos. Este arranjo temporário deve durar até 26 de maio.