O São Paulo divulgou, na última sexta-feira (26), seu balanço financeiro de 2023. Assim, o tricolor paulista apresentou um déficit de R$ 62 milhões, um aumento considerável em comparação aos R$ 37 milhões registrados em 2022. Esse aumento deixa claro os desafios financeiros que o clube enfrenta. Visto que, conta com uma dívida total que cresceu de R$ 587 milhões para R$ 667 milhões no último ano.
São Paulo deve R$ 4,1 milhões a Rogério Ceni
Entre as obrigações financeiras do clube, destaca-se a quantia devida a Rogério Ceni. Isso porque, o ex-técnico e ícone do Tricolor, deixou o comando da equipe em abril do ano passado com valores a receber.
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Rogério Ceni, que depois acertou com o Bahia para a segunda parte do Campeonato Brasileiro, ainda tem a receber R$ 4,1 milhões referentes à sua demissão. Além dele, Dorival Júnior, que deixou o São Paulo no início deste ano para assumir a seleção brasileira, também tem valores a serem recebidos, no total de R$ 3,1 milhões.
Daniel Alves, ex-jogador do clube, é outra figura que ainda impacta as finanças do São Paulo. A dívida com ele, que era de R$ 20,4 milhões em 2022, caiu para R$ 10,1 milhões em 2023. O clube espera concluir esses pagamentos ainda neste ano.
Apesar dessas dívidas significativas, o São Paulo encontrou algum alívio financeiro nas receitas de 2023, que totalizaram R$ 110 milhões. Este valor representa um aumento de R$ 45 milhões em relação a 2022. Princpipalmente, impulsionado principalmente pelo forte apoio da torcida, que continuou a frequentar o Morumbi em grande número.
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Realidade financeira diferente no Bahia
Por fim, essa situação financeira mista reflete tanto os desafios quanto as oportunidades para o São Paulo. Se Rogério Ceni tem dinheiro a receber do tricolor paulista, no tricolor baiano o treinador encontra uma realidade diferente. Sob o comando do Grupo City, o clube vive um período de equilíbrio financeiro. Além disso, o treinador ostenta um dos maiores salários do país, sendo um total de R$ 1 milhão mensais.