A situação de Daniel Alves no presídio Brians 2, em Barcelona, Espanha, ganhou novos contornos esta semana. Relatos indicam uma crescente preocupação com o estado psicológico do jogador brasileiro, considerado “deprimido e desanimado” após seu julgamento. Essa descrição vem tanto de outros detentos quanto de funcionários da prisão, segundo a jornalista espanhola Silvia Álamo, da TV Telecinco.
Daniel Alves estaria deprimido?
Diante dessa preocupação, a administração da penitenciária teria acionado o protocolo antissu1c1d1o, uma medida preventiva para proteger o jogador de possíveis autoagressões. Assim, a decisão mostra que Daniel Alves parece estar abalado emocionalmente, a ponto de se tornar um detento de risco para o presídio.
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No entanto, essa versão encontra contrapontos. O jornal El Periódico, por exemplo, apresentou uma narrativa diferente, desmentindo a ativação de qualquer protocolo de emergência ou antissu1c1d1o relacionado a Daniel Alves. Segundo fontes prisionais consultadas pelo periódico, não houve necessidade de medidas extraordinárias para o jogador.
Essa situação ocorre na mesma época em que a esposa de Daniel Alves, Joana Sanz, divulgou uma carta que recebeu do jogador. No conteúdo, ele fala em em futuro, e reconstruir a vida ao lado da esposa. Embora, na carta o jogador pareça otimista sobre sua saída da prisão, essas informações de fora dão outra visão sobre o caso. Dessa forma, o jogador de 40 anos permanece sob observação máxima das autoridades carcerárias da Espanha.
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Jogador agora espera o veredito final da justiça
No dia 5 de fevereiro, Daniel Alves passou por julgamento na Espanha. Além de seu depoimento, o depoimento da vítima e testemunhas marcaram os 3 dias de julgamento. Agora, o jogador aguarda a decisão final sobre sua sentença. Se culpado, ele pode pegar até 12 anos de prisão. A princípio, a defesa do jogador alega que ele estava embriagado no dia do ocorrido, e que todo o ato foi consensual, sem nenhum indício de abuso sexual por parte do jogador.