Um episódio recente reacendeu a discussão sobre injúrias raciais em estádios, envolvendo um torcedor do Everton, Joel Barwise, de 26 anos. De acordo com o GE, sua conduta durante o clássico contra o Liverpool em outubro do último ano desencadeou uma série de consequências legais e disciplinares. Barwise dirigiu insultos aos torcedores do Liverpool, fazendo referência à tragédia de Heysel em 1985, e proferiu palavras de ofensa racial contra o atacante Salah.
O Tribunal de Magistrados de Sefton ouviu o caso, onde Barwise se declarou culpado, assumindo as ofensas. Como resultado, ele enfrenta agora uma proibição de três anos de participar de eventos de futebol, além de uma multa de 500 libras. Sua conduta não apenas violou os princípios éticos do esporte, mas também trouxe desonra ao seu próprio clube, o Everton.
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Restrições ao torcedor que ofendeu Salah
A decisão judicial impõe a Barwise restrições significativas, incluindo a proibição de assistir a jogos de futebol no Reino Unido e a entrega de seu passaporte durante partidas do Everton fora da Inglaterra. Além disso, ele está proibido de se aproximar do estádio Goodison Park ou de qualquer local onde sua equipe esteja jogando pela Premier League.
Este incidente serve como um lembrete contundente de que o futebol, embora seja uma fonte de alegria e união para muitos, ainda enfrenta desafios sérios relacionados ao comportamento de alguns de seus torcedores. A promotora sênior da Coroa, Angela Conlan, enfatizou que o futebol não tem lugar para episódios do tipo ou desrespeito. Além disso, o caso de Barwise destaca a necessidade contínua de educar e impor regras que garantam que o esporte permaneça um ambiente inclusivo e respeitoso para todos.
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Tragédia de Heysel
Em 29 de maio de 1985, Liverpool e Juventus disputariam a final da Champions League no Estádio Heysel, na Bélgica. No entanto, alguns torcedores entraram no local sem ingresso, o que gerou uma superlotação e confusão generalizada. Por conta das brigas e violência entre torcedores dos dois times, 39 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas.