O Vasco foi intimado pela FIFA na última segunda-feira (15/07) para se defender em um processo movido pelo técnico Ramón Díaz. Segundo o “ge“, o treinador, atualmente no comando do Corinthians, está cobrando uma multa de quase R$ 30 milhões devido à rescisão de seu contrato com o clube carioca.
O Vasco já vinha se preparando para enfrentar uma briga judicial no Tribunal do Futebol. Assim, a defesa do clube está baseada em depoimentos de jogadores e funcionários que presenciaram o que consideram como um pedido de demissão por parte de Ramón Díaz. Além disso, há declarações públicas tanto do treinador quanto de seu filho e auxiliar, Emiliano Díaz, que reforçam a versão do Vasco.
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Situação entre Vasco e Ramón Díaz
O técnico deixou o Vasco no dia 27 de abril, logo após uma goleada sofrida para o Criciúma em São Januário. Na ocasião, o clube publicou uma nota oficial informando que “imediatamente após a partida, Ramón Díaz e Emiliano Díaz não fazem mais parte da comissão técnica”. Pessoas ligadas à Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco explicaram que a dupla pediu para sair.
Por outro lado, Ramón e Emiliano Díaz alegam que sofreram demissão e que souberam da decisão pelo Twitter. Eles afirmam que o Vasco os dispensou, o que, segundo eles, justifica a cobrança da multa contratual. Essa declaração contradiz a versão do clube, que entende que a declaração dos dois teria como estratégia pressionar pela cobrança da multa, algo que está acontecendo agora na FIFA.
Acordo com Ramón Díaz
Ainda segundo o “ge“, a equipe jurídica do Vasco acredita ter elementos suficientes para vencer o caso. O clube considerava um acordo com Ramón Díaz, no qual ambas as partes não pagariam nada. No entanto, com o desenrolar do processo, o clube também decidiu contra-atacar, cobrando uma multa do treinador argentino na FIFA.
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A situação agora se desenrola no tribunal internacional do futebol. O Vasco precisa apresentar sua defesa e tentar comprovar que a saída de Ramón Díaz se deu por iniciativa do treinador e não por demissão. A expectativa é que o clube possa resolver o imbróglio sem grandes prejuízos financeiros, enquanto a equipe do treinador busca a compensação que acredita ser devida.
