A 777 Partners entrou com agravo de instrumento contra a decisão liminar que devolveu o controle do futebol do Vasco ao clube associativo, segundo o “ge“. O objetivo é retomar o comando do futebol vascaíno e assegurar a governança da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube.
O relator do caso, Cesar Cury, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pode decidir monocraticamente ou levar a decisão ao plenário, onde outros dois desembargadores votarão. Enquanto isso, a 777 Partners lamentou, por meio de uma nota, o atraso no pagamento dos direitos de imagem dos jogadores do Vasco, enfatizando a necessidade de estabilidade administrativa.
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Crefisa recua em compra do Vasco
José Roberto Lamacchia, da Crefisa, recuou da ideia de comprar a SAF do Vasco. Ele chegou a conversar sobre valores com a 777, mas optou por não seguir adiante. No fim de 2023, a 777 não quis ouvir propostas, mas mudou de ideia e aceitou vender a SAF vascaína por R$ 600 milhões. Além disso, comprometeu-se a pagar os últimos dois aportes em setembro de 2024 e 2025, totalizando R$ 390 milhões mais correção monetária.
A 777 acionou a Embaixada dos EUA no Brasil para investigar a situação e possíveis irregularidades na liminar concedida. A Embaixada solicitou informações sobre o caso, reforçando a complexidade e o impacto internacional da disputa.
No âmbito jurídico, a SAF Vasco apresentou um agravo contra a liminar que retirou o controle da 777. O pedido inclui a limitação do poder do clube associativo e a formação de um Conselho Administrativo equilibrado entre os sócios. A SAF argumenta que a 777 deve perder o direito político sobre o capital não aportado e que o clube associativo deve se limitar aos 30% de participação detidos antes da liminar.
A estratégia da 777 busca proteger a governança da SAF e seus funcionários, garantindo um ambiente de trabalho estável e confiável. As medidas jurídicas e financeiras adotadas mostram a determinação da 777 em manter o controle e assegurar a continuidade dos investimentos no futebol do Vasco.
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Enquanto a disputa judicial segue, o futuro do Vasco permanece incerto. A resolução do caso impactará diretamente a gestão do futebol vascaíno e a estabilidade financeira do clube. Torcedores e funcionários aguardam ansiosamente por uma definição que traga clareza e segurança para todos os envolvidos.