Atleta do triatlo detona organização das Olimpíadas: ‘palhaças de circo’

Na manhã de quarta-feira, 31 de julho, a prova de triatlo das Olimpíadas de Paris 2024 finalmente ocorreu após várias remarcações. A qualidade da água do Rio Sena, afetada por fortes chuvas em Paris, foi a principal razão das mudanças de datas. Os atletas não esconderam seu descontentamento com a situação.

Miriam Casillas, que terminou a prova em 33º lugar, não poupou críticas à Federação Internacional de Triatlo. Em suas declarações à imprensa que cobre as Olimpíadas, comparou os atletas a “palhaças no circo”, refletindo os desafios enfrentados pelos triatletas em Paris. Casillas destacou a falta de planejamento adequado para lidar com as condições adversas.

Mais críticas à prova das Olimpíadas

Anna Godoy, que terminou em 17º lugar, também expressou seu descontentamento. Criticou o andamento da competição e afirmou que os atletas não podem ser tratados dessa forma. Segundo Godoy, a Federação Internacional deveria ter melhores alternativas, em vez de apenas cancelar provas e treinamentos nas Olimpíadas. Ela ressaltou que a saúde dos atletas não foi priorizada corretamente.

O projeto inicial previa a despoluição do Rio Sena para as provas de triatlo. No entanto, as fortes chuvas comprometeram a qualidade da água, resultando no adiamento de treinamentos e na remarcação das provas. A prova masculina de triatlo também foi remarcada devido às mesmas condições adversas.

Repercussão nas Olimpíadas de Paris

Os problemas de organização impactaram significativamente as competições. Atletas expressaram seu descontentamento, ressaltando a necessidade de melhor planejamento e alternativas para futuras competições. A situação evidenciou a importância de considerar a saúde e o bem-estar dos atletas em eventos de grande porte como as Olimpíadas.

Diante dos desafios enfrentados em Paris, a expectativa é que as futuras edições dos Jogos Olímpicos aprendam com esses problemas e implementem planos de contingência mais efetivos.