O Flamengo, sob a liderança do presidente Rodolfo Landim, está se movendo em direção a uma mudança estratégica e administrativa significativa. Landim, com uma visão progressista para o clube, tem como meta transformar o Rubro-negro em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) até março deste ano. Um plano que poderia redefinir a governança e as finanças do time carioca.
Flamengo será uma SAF?
Segundo informações do portal Relatorio, Landim tem mantido conversas com investidores e bancos de investimento para alinhar esse objetivo. A ideia central do presidente é manter o controle total do Flamengo, sem vender nenhuma parcela das ações. Isso significa que o clube não teria um “dono” específico, preservando sua autonomia e identidade, mantendo-se com 100% das ações em sua posse.
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A estratégia financeira delineada por Landim para a transformação em SAF envolve captação de recursos com investidores. Esses recursos seriam devolvidos com juros até a data de vencimento. Os investidores, neste modelo, se tornariam credores do Flamengo, mas não proprietários. Eles emprestariam dinheiro ao clube em troca de um retorno sobre o investimento no futuro, com um prazo mínimo de dois anos e remuneração ao menos equivalente à da poupança.
No entanto, antes que essa transição ocorra, é necessário o consentimento dos sócios proprietários do Flamengo. A princípio, uma grande parte dos votantes demonstra resistência à mudança. Landim, ciente dessa barreira, tem realizado reuniões tanto na sede do clube na Gávea quanto fora dela, com o intuito de convencer os eleitores a votarem a favor da SAF.
Flamengo teria investimentos pesados
Essa movimentação do Flamengo, se concretizada, pode ser um marco no futebol brasileiro, indicando uma nova era de administração e estratégia financeira nos clubes. A transformação em SAF sob a gestão de Landim promete não apenas inovações administrativas, mas também potenciais impactos positivos nas operações e no desempenho do clube no cenário esportivo.
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Nesses moldes, o Flamengo teria uma injeção bruta de verbas no clube, capazes de construir um estádio, zerar todas as dívidas, ou até mesmo investir no futebol. O que preocupa a torcida é como esses recursos iriam retornar para esses investidores. Sendo assim, a torcida rubro-negra terá que aguardar cena dos próximos capítulos.